Conclusões
É urgente que os governos Federal, Estadual e Municipais busquem soluções que permitam definir ações imediatas de prevenção a este processo de demarcação de áreas indígenas de forma contínua, já que a não definição de uma política de ocupação racional do Estado de Roraima poderá provocar o aproveitamento inadequado do seu grande potencial de recursos naturais e interferir seriamente na qualidade de vida de sua população composta tanto por índios como não índios.
A
viabilização econômica, social e política de Roraima
como Estado passa obrigatoriamente pela definição clara e precisa
dos espaços produtivos com a participação de todos os
segmentos da população do Estado. Em função de
uma nova geopolítica regional é imperativo que o Estado adense
demograficamente suas áreas fronteiriças, aumente o processo
produtivo através da agregação de novas áreas
e melhoria tecnológica, dinamize as relações com os países
limítrofes e promova a integração harmônica das
populações indígenas ao convívio coletivo evitando-se
possíveis futuras intervenções da ONU sob a égide
de independência das nações indígenas.