Zoneamento Ecológico

 

 

 

 

 

 

 

11. ENSAIO DE VIABILIDADE AGRÍCOLA DAS BACIAS
Visando fornecer uma base sustentável aproximada de produtividade, para terras de
melhor aptidão agrícola dentro dos domínios de savanas (lavrados), estabeleceu-se para
ensaio algumas áreas planimetradas em suas bacias correspondentes, estabelecendo para isso
critérios de referência textural das unidades pedogenéticas e suas potencialidades para
lavouras básicas. Assim sendo, fornece-se a seguir as respectivas extensões para as quatro
áreas, subgrupo de aptidão e suas correspondentes Potencialidade Econômica Sustentável e
viabilidade agrícola nas bacias.
11.1. Aptidão e Referência Texturais de Áreas Selecionadas nas Bacias
Área Total Selecionada para Ensaio = 8.722 km² = 872.200 Hectares
11.1.1. Áreas das Bacias do Uraricoera/Cauamé/Rio Branco III. Parte das
Glebas Murupú e Cauamé.
ÁREA 1 = 1950 km²- Parte das Bacias do Uraricoera. /Cauamé/Rio Branco-III
Grupo 2
Subgrupo Regular (Laranja)- Textura Arenosa (-15% de argila) = 331,25 km²
Subgrupo Regular (Laranja)- Textura Média (15-35% de argila)= 1.462,50 km²
Subgrupo Regular (Laranja)- Textura Argilosa (35-60% de argila) = 156,25 km²

 

ÁREA 2 = 1.222 km²- Parte das Bacias do Mucajaí e Ajaraní
Grupo 1
Subgrupo Boa (Verde)- Textura Arenosa (-15% de argila) = 515,75 km²
Subgrupo Boa (Verde)- Textura Média (15- 35% de argila)= 150 km²
Subgrupo Boa (Verde)- Textura Argilosa (35-60% de argila) = 250 km²
Grupo 2
Subgrupo Regular (Laranja)- Textura Argilosa (35-60% de argila) = 306,25 km²
11.1.3. Áreas das Bacias do Rio Branco III/Quitauau. Parte das Glebas
Quitauau e Tacutu
ÁREA 3 = 2.041,25 km²- Parte das Bacias do Rio Branco-III, Quitauaú e Arraia
Grupo 1
Subgrupo Boa (Verde)- Textura Média (15- 35% de argila) = 246,75 km²
Subgrupo Boa (Verde)- Textura Argilosa (35-60% de argila) = 575,75 km²
Grupo 2
Subgrupo Regular (Laranja)- Textura Média (15- 35% de argila) = 487,50 km²
Subgrupo Regular (Laranja)- Textura Argilosa (35-60% de argila) = 731,25 km²
11.1.4. Áreas das Bacias do Uraricoera/Amajarí/Parimé. Parte das Glebas
Amajarí e Ereu
ÁREA 4 - 1309,50 km²- Parte das Bacias do Uraricoera/Amajarí/Parimé
Grupo1
Subgrupo Boa (Verde)- Textura Média (15- 35% de argila)= 150 km²
Grupo 2
Subgrupo Regular (Laranja)- Textura Arenosa (-15% de argila) = 759,50 km²
Subgrupo Regular (Laranja)- Textura Média (15- 35% de argila)= 400 km²
11.2. Potencialidade Econômica Sustentável nas Bacias11.2.1. Ensaio para Viabilidade Agrícola - Parte das Bacia do
Uraricoera/Cauamé/Rio Branco III. - Parte das g lebas Amajari e Ereu.
ÁREA 1 - Extensão Bruta 1.950 km² - 1.267 km² Líquido = 126.700 hectares (tabela 27).
PARTE DAS BACIA DO URARICOERA/CAUAMÉ/RIO BRANCO III
ÁREA 1- Extensão Bruta 1.950 km² - 1.267 km² Líquido = 126.700 hectares (tabela 28).

 

11.2.2. Ensaio para Viabilidade Agrícola- Parte das Bacias do Mucajaí e Ajaraní.
Parte das Glebas Caracaraí e Mucajaí.
ÁREA 2 - Extensão Bruta 1.222 km². Extensão Liquida = 792,29 km² = 79.229 Hectares
(tabela 29).
PARTE DAS BACIAS DO MUCAJAÍ E AJARANÍ. PARTE DAS GLEBAS CARACARAÍ
E MUCAJAÍ.
ÁREA 2 - Extensão Bruta 1.222 Km². Extensão Liquida = 792,29 Km² = 79.229 Hectares
(tabela 30).
11.2.3. Ensaio para Viabilidade Agrícola- Parte das Bacia do Rio Branco III
/Quitauau. Parte das Glebas Quitauau e Tacutu.
ÁREA 3 - Extensão Bruta 2.041,25 km². Extensão Líquida 1.326,81 km² = 132.681 hectares
(tabela 31).
PARTE DAS BACIA DO RIO BRANCO III/QUITAUAU. PARTE DAS GLEBAS
QUITAUAU E TACUTU.
ÁREA 3 - Extensão Bruta 2.041,25 Km². Extensão Líquida 1.326,81 Km² = 132.681
hectares (tabela 32).
11.2.4. Ensaio para Viabilidade Agrícola- Parte das Bacia do
Uraricoera/Amajarí/Parimé. Parte das Glebas Amajarí e Ereu
ÁREA 4 - Extensão Bruta 1309,50 km². Extensão Líquida 851,18 km² = 85.118 hectares
(tabela 33).
PARTE DAS BACIA DO URARICOERA/AMAJARÍ/PARIMÉ. PARTE DAS GLEBAS
AMAJARÍ E EREU
ÁREA 4 - Extensão Bruta 1309,50 km². Extensão Líquida 851,18 km² = 85.118 hectares
(tabela 34).12. CONCLUSÕES
Embora os grandes benefícios advindos do uso da irrigação sejam incontestáveis,
principalmente no Estado de Roraima, que possui extensas áreas de diversas formas de
savanas (campos naturais ou lavrados), é preciso ter em mente que os projetos de irrigação
podem causar impactos adversos ao meio ambiente, à qualidade do solo e da água, à saúde
pública e ao aspecto socioeconômico da região.
A solução para esse problema é uma gestão integrada e compartilhada do uso da água,
bem como seu controle e conservação. Essa gestão deve ser realizada através da interação
multidisciplinar e interdisciplinar. Não pode mais existir o conceito de gestão de recursos
hídricos baseada exclusivamente na avaliação da irrigação. Esses preceitos estão se
acentuando cada vez mais, tanto em termos nacionais como internacionais, de forma que
ações de monitoramento dos recursos hídricos torna-se urgentemente necessário.
Em decorrência destes fatores citados, os projetos hidráulicos devem considerar
obrigatoriamente o uso múltiplo da água e, segundo análises sociais, econômicas e
ambientais, devem-se estabelecer as potencialidades de cada um desses usos, com os devidos
planejamentos e regulamentações necessárias para o uso dos recursos hídricos.
No Estado de Roraima o potencial hidráulico é considerável, e a topografia favorável a
práticas agrícolas com irrigação. Assim sendo, aliados esses dois fatores, a projeção de
cenários de usos intensivos desses recursos, torna-se praticamente concretas de efetivação.
BIBLIOGRAFIAS
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