Zoneamento Ecológico

 

 

 

 

10. DISTRIBUIÇÃO DAS TERRAS SEGUNDO SUAS APTIDÕES, IMPEDIMENTOS
INSTITUCIONAIS E BACIAS HIDROGRÁFICAS

As unidades do mapa “uso de solo” (1:500.000) da área do projeto foram
classificadas por microbacias, em duas grandes categorias: “institucional” e “livres para
gestão”. A primeira refere-se às áreas designadas por lei para diversos tipos de uso e
preservação, como as áreas indígenas, parques nacionais, florestas nacionais e áreas do
exército. As demais áreas, já deveras ocupadas por assentamentos do INCRA, foram o
principal alvo de consideração das atividades econômica no ZEE. Entre essas propostas
destacam-se a consolidação e expansão das atividades existentes, a conservação de áreas com
ecossistemas sensíveis e a recuperação de áreas alteradas.
Nas áreas institucionais (71.082 km 2 ) são propostos usos mínimos,
principalmente visando a incorporar os indígenas mais em contato com o restante da
população, às atividades econômicas das áreas livres para gestão, que compreendem uma
superfície de aproximadamente 109.650 km 2 (fig. 17).

 

 

 

 

 

 

 

 

Inicialmente, tendo-se em vista essas características, calculou-se, em cada
bacia hidrográfica, a aptidão segundo duas grandes classes: apta (grupos 1,2,3) e não apta para
a agricultura (fig.18).
1) Não apta para lavouras (grupos 4, 5, e 6) com 50.251 km 2 , e;
2) Aptas para lavouras (grupos 1, 2, 3) com 130.481 km 2 .

 

 

Considerando-se que, na prática, as áreas disponíveis para propostas de gestão
correspondem ao montante das áreas não institucionais, com boa aptidão agrícola (grupos
1,2,3), tem-se um total de 85.388,15 km 2 (47,24% da área do estudo) disponíveis para gestão
(fig.19).

 

 

 

 

 

Uma analise das áreas do projeto aptas para lavouras e livres para gestão (85.388
km 2 ), por bacia, revela a distribuição espacial mostrada na figura 20, com uma superfície
média, por bacia, é de 2.439 km 2 . Na tabela 24, a seguir, destaca-se apenas as bacias com
expressiva superfície agricultável.

 

 

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