Tese Doutorado

ILUSTRAÇÃO  67  - FLUXO METODOLÓGICO PARA A ELABORAÇÃO DE
                                     MAPA DE RISCO DE INCÊNDIOS  FLORESTAIS

Caixa de texto: INCÊNDIOS FLORESTAIS   

 



                     FATORES BÁSICOS PARA ANÁLISE E MAPEAMENTO


ASPECTOS  FISIOGRÁFICOS                                                      ASPECTOS DE USO DO SOLO

   ESTRADAS, ACEIROS E OBRAS 
     PÚBLICAS

 

   NÚCLEOS URBANOS E RURAIS

  

 

 

 

 

 

 



                       DADOS VITAIS PARA AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE  RISCO

               MAPAS DE EXPOSIÇÃO E DECLIVIDADE

 

                    CALENDÁRIO AGRÍCOLA REGIONAL

 

                       TECNOLOGIA RURAL ADOTADA

  

 

 

 

 

 

 


                                                                                          Jaime de Agostinho – 1993

TABELA 44 – ALTERNATIVAS AO DESMATAMENTO EM RORAIMA
                                                              [Documento da Ecoamazônia – 1 999]

 

ALTERNATIVAS

 

AO

 

DESMATAMENTO

AÇÕES DIRETAS

 

MANEJO  DOS  RECURSOS FLORESTAIS

     (Extrativismo vegetal  - balata, sorva, castanha, ervas 
      medicinais  , frutíferas nativas,
      Silvicultura – exploração madeiras

 

RECUPERAÇÃO  DE  ÁREAS  DEGRADADAS

     Projetos Agro Florestais

 

ENRIQUECIMENTO   FLORESTAL

     Viveiro de mudas – taxa de reposição florestal )

 

MECANIZAÇÃO DE CAPOEIRAS

 

     REDISTRIBUIÇÃO DOS LOTES ABANDONADOS   NOS   
     ASSENTAMENTOS

 

     TURISMO  ECOLÓGICO
     (Turismo de selva, pesca esportiva fotográfica, safari   
      fotográfico )

AÇÕES  INDIRETAS

 

PECUÁRIA  EM  CAMPOS  NATURAIS

 

     ALTERNATIVAS DE RENDAS FAMILIARES
     PISCICULTURA  -  APICULTURA -  CRIAÇÃO DE    
      PEQUENOS ANIMAIS, FRUTICULTURA   TROPICAL

 

      PLANTIO  EXTENSIVO  DE  PALMÁCEAS
      (Burití, Dendê, Coco da Bahia, Pupunha )

AÇÕES   POLÍTICAS

 

 ZONEAMENTO  ECOLÓGICO – ECONÔMICO

 

      PLANEJAMENTO  AMBIENTAL  DE  NOVOS   
      ASSENTAMENTOS

      REFORMULAÇÃO  DA  ATUAL  LEGISLAÇÃO    
      AMBIENTAL  E  FUNDIÁRIA

 

       MELHOR  FISCALIZAÇÃO E  COMBATE A   
       OMISSÃO

A seguir são apresentadas algumas alternativas apresentadas pela Ecoamazônia para diminuir-se o desmatamento no Estado de Roraima:

AÇÕES DIRETAS:

MANEJO  DE  RECURSOS  FLORESTAIS

Para minimizar o desmatamento em pequenas áreas, como em assentamentos rurais em regiões de floresta, uma alternativa seria a implantação de Planos de Manejo dos recursos florestais, onde serão explorados de uma forma sustentável, madeiras através da silvicultura; extrativismo vegetal com a retirada controlada de balata, sorva, castanha do Brasil, ervas medicinais e frutíferas nativas.
O mais importante: é sugerido que os próprios produtores rurais através de associações ou cooperativas gerenciem os recursos e implantem o manejo  dos recursos naturais.

RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

            Em função da  dificuldade de identificação e conseqüente responsabilização dos geradores de grande extensão de áreas degradadas nas áreas florestais do Estado, é importante a concentração de esforços das instituições públicas no sentido de implantação de viveiros de mudas  e equipes de campo para plantio nas áreas selecionadas.
              Recomenda-se também que os recursos financeiros para arcar tais projetos, quer de origem estadual, federal ou internacional, sejam repassados diretamente às associações ou cooperativas de pequenos agricultores. Isto evitaria recentes casos de verbas públicas destinadas à produção de mudas criminosamente desviadas conforme denúncias amplamente divulgadas  pela imprensa local e sob investigação dos órgãos competentes
ENRIQUECIMENTO FLORESTAL
Visando a melhoria da qualidade de vida dos colonos das vicinais, uma alternativa que poderia  ser amplamente utilizada  seria a do enriquecimento florestal de sua propriedade.  Isto poderia ser feito através de associações ou cooperativas que teriam a responsabilidade de produção de mudas de cupuaçu, castanha do Brasil, urucum, pupunha, guaraná, açaí, etc, que utilizariam o consórcio com a mata nativa .  Isto geraria uma renda adicional bastante significativa, além de incentivar a permanência do colono em seu lote e futuramente fornecer matéria prima para  pequenas agro industrias implantadas nas áreas comunitárias das colônias   A mata enriquecida com espécies úteis deixará de ser derrubada, as culturas ali implantadas, por serem da região, terão a proteção natural da floresta contra as pragas, além de utilizarem-se de todo o ecossistema natural de solo e clima para o seu desenvolvimento. 
              O projeto centra-se na formação de cooperativas dos colonos, que seriam responsáveis pela  administração dos recursos, montagem de viveiros de mudas, aquisição de materiais, comercialização da safra, etc
MECANIZAÇÃO  DE  CAPOEIRAS

 

 

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