Tese Doutorado

 

 

 

 

 

 

 

MUNICÍPIOS

POPULAÇÃO URBANA

 

1980

1991

TAXA (%)

ALTO ALEGRE

  2.140

    3.356

   5.04

BOA VISTA

31.812

120.157

 10.22

BONFIM

  2.786

    1.221

            - 7.76

CARACARAÍ

  3.073

    5.139

   5.59

MUCAJAÍ

  1.948

    5.222

   8.72

NORMANDIA

  4.749

    1.146

-10.56

SÃO JOÃO DA BALIZA

     943

    2.309

   8.23

SÃO LUIZ

  1.294

    2.268

   4.60

 

RORAIMA

 48.745

 140.818

   9.63

FONTE: IBGE
Quanto a percentagem de urbanização temos ainda um perfil rural em muitos  municípios do Estado, com exceção da capital - Boa Vista, São João da Baliza, São Luiz, Ir\cema , Mucajaí e  Caracaraí. A tabela 24 nos dá uma idéia desta distribuição urbano/rural da população dos municípios no ano de 1 996  e 2 000.


TABELA 24 - ESTADO DE RORAIMA  - POPULAÇÃO POR MUNICÍPIO,
                                                                                  URBANA E RURAL   (1996 - 2 000 )

 

MUNICÍPIO

1 996

2 000

POPULAÇÃO
TOTAL

POPULAÇÃO
RURAL

POPULAÇÃO
URBANA

POPULAÇÃO
RURAL

POPULAÇÃO
URBANA

1 996

2 000

AMAJARI

 

4.172

    90,2%

         451

   9,8%

4.500

84,02

799

15,08%

          4.623

5.299

ALTO ALEGRE

9.842

71,5%

3.929

28,5%

12.694

70,07

5.192

29,03%

13.771

17.886

BOA VISTA

3.499

2,3%

150.442

97,7%

3.441

1,72

196.942

98,28%

153.936

200.383

BONFIM

4.214

74,5%

1.446

25,5%

6.336

67,86

3.001

32,14%

5.660

9.337

CANTÁ

7.041

91,8%

630

8,2%

7.388

86,41

1.162

13,59%

7.671

8.550

CARACARAÍ

3.878

40,1%

5.876

59,9%

6.023

42,30

8.215

57,70%

9.664

14..238

CAROEBE

3.412

70,7%

1.417

29,3%

3.758

65,53

1.977

34,47%

4.829

5.735

IRACEMA

805

28,6%

2.012

71,4%

1.553

32,51

3.224

67,49%

2.817

4.777

MUCAJAÍ

4.472

41,0%

6.423

59,0%

4.207

37,57

6.991

62,43%

10.895

11.198

NORMANDIA

5.363

78,9%

1.433

21,1%

4.639

76,15

1.453

23,85%

6.796

6.092

PACARAIMA

1.766

30,6%

4.011

69,4%

4.231

60,34

2.758

39,46%

5.777

6.989

RORAINÓPOLIS

4.832

64,1%

2.712

35,9%

10.302

58,95

7.175

41,05%

7.544

17.477

SÃO JOÃO BALIZA

976

24,1%

3.082

75,9%

1.207

23,76

3.873

76,24%

4.058

5.080

SÃO LUIZ

1.308

29,4%

3.148

70,6%

1.873

35,22

3.445

64,78%

4.456

5.318

UIRAMUTÃ

4.262

92,0%

372

8,0%

5.268

90,94

525

9,06%

4.634

5.793

 

TOTAL ESTADO

 

59.837

 

24,2%

 

187.294

 

75,8%

 

77.420

 

23,88

 

246.732

 

76,12%

 

247.131

 

324.152

                                                                                                                                                                                            Dados do IBGE


Ao compararmos com os dados de 1991, vamos observar através da Tabela 25, a seguinte situação evolutiva das populações dos municípios do Estado de Roraima:

TABELA 25 -  POPULAÇÃO TOTAL POR MUNICÍPIOS DO ESTADO DE
                          RORAIMA NOS ANOS DE 1 991 , 1 996   E  2 000

MUNICÍPIO

POPULAÇÃO TOTAL

1 991

1 996 (3)

2 000 (4)

Alto Alegre

11 211

13 771

17 886

Amajari (1)

 

4 623

5.299

Boa Vista (2)

144 249

153 936

200 383

Bonfim (2)

9 478

5 660

9 337

Cantá (1)

 

7 671

8 550

Caracaraí (2)

8 900

9 664

14 238

Caroebe (1)

 

4 829

5 735

Iracema (1)

 

2 817

4 777

Mucajaí (2)

13 308

  10 895

11 198

Normandia (2)

11 188

6 796

6 092

Pacaraima (1)

 

5 777

6 989

Rorainópolis (1)

 

7 544

17 477

São João da Baliza (2 )

10 143

4 058

5 080

São Luiz (2)

9 106

4 458

5 318

Uiramutã  (1)

 

4 634

5 793

TOTAL

217 583

 247 131

324 152

                                                                                                      Fonte : IBGE
(1) – POPULAÇÃO  AGREGADA AO MUNICÍPIO                    (3 ) – CONTAGEM DA POPULAÇÃO
(2) – POPULAÇÃO CEDIDA A OUTRO MUNICÍPIO                (4 ) – DADOS PRELIMINARES
Pesquisas do IBGE em 1 999 mostram que Roraima é o estado que ainda mais atrai contigentes populacionais, enquanto Rondônia é o que mais exporta população.  A Tabela 26 apresenta  esta atual tendência

TABELA 26DINÂMICA DA MIGRAÇÃO NO BRASIL – 1 999

 

TAXA  DE  SAÍDA  ( Migrante / 1 000 habitantes )

ESTADO

TAXA

RONDÔNIA

55

TOCANTINS

53

MATO GROSSO

50

PIAUÍ

48

MARANHÃO

43

 

TAXA  DE  ENTRADA  ( Migrante / 1 000 habitantes )

ESTADO

TAXA

RORAIMA

120

AMAPÁ

112

TOCANTINS

81

MATO GROSSO DO SUL

67

GOIÁS

64

                           Fonte  IBGE – 1 999  (Revista Veja 04/8/99)
Boa parte dos migrantes que chegam a Roraima são procedentes dos Estados do Maranhão e Pará e vão se fixar maciçamente em Boa Vista, aumentando ainda mais o cinturão de pobreza ao redor da cidade , tal como mostra estudo feito pelo SINE – RR  Serviço Nacional de Empregos durante o 1º semestre de 1999,  tal como pode ser observado através da Tabela 27

TABELA 27 -  ESTADO DE RORAIMA – PROCEDÊNCIA DOS MIGRANTES
                         ENTRADOS NO ESTADO NO 1º SEMESTRE DE 1 999.

 

PROCEDÊNCIA

NºDE MIGRANTES

  PORCENTAGEM

MARANHÃO

4 039

45,2

PARÁ

2 717

30,4

AMAZONAS

1 297

14,5

OUTROS ESTADOS

885

9,9

TOTAL

8 938

100,0

 

 

 

DISTRIBUIÇÃO PELOS MUNICÍPIOS DO ESTADO

MUNICÍPIO

MIGRANTES

%

BOA VISTA

              7 310

81,8

RORAINÓPOLIS

1 090

12,2

OUTROS MUNICÍPIOS

  528

6,0

TOTAL

8 938

100,0

                                                                           Fonte : Divisão de Informação do SINE/RR – 1 999

 

 

6.2  - ATIVIDADES ECONÔMICAS

Atualmente a economia do Estado tem como fonte principal os recursos federais que por norma constitucional são enviados à Roraima de uma forma decrescente . A estes recursos somam-se valores incipientes da arrecadação de tributos estaduais e municipais; de uma pequena produção de arroz declarada parcialmente e outros grãos; uma reduzida produção de carne, leite e couro; a economia informal da compra e venda de ouro e diamantes, em visível declínio e a comercialização formiga fronteiriça das mercadorias importadas da Venezuela e Guiana em franco incremento. Permeando todas estas atividades  o comércio fornece os mecanismos de troca econômica no Estado, funcionando atualmente em regime de ciclo mensal com o pico das vendas coincidindo com as datas dos salários dos servidores públicos, mecanismo este que fez surgir a expressão de que a economia do Estado de Roraima é a economia de contracheque

A economia do Estado de Roraima ainda é muito incipiente, isto pode ser sentido pelos valores de sua pequena exportação de US$ 2.582.893,00 em 1 997, com um grande decréscimo em relação a 1 996, quando foi de US$ 7.116.140,00 ( Benchimol  – 1 998),

 

 

devido principalmente à diminuição da produção legalizada de ouro e diamantes.  A queda destes valores também pode ser atribuída ao aumento das restrições de sua exploração em áreas indígenas e à crescente informalidade fiscal do setor
Após a produção mineral, o segundo item na pauta das exportações do Estado foram os produtos madeireiros, que decresceram de US$ 864.947,00 em 1 996 para US$ 684.747,00 em 1 997 (Benchimol – 1 998), devido principalmente a problemas burocráticos e ambientais.
Nota-se também uma redução na arrecadação de impostos federais e estaduais nos últimos anos, fruto da precariedade econômica e demográfica.  A receita da Delegacia Federal de Boa Vista em 1997 foi de US$ 38.515.035,00, contra os US$ 43.300.214,00 do ano de 1996.  Quanto ao ICMS notou-se um aumento em 1997 quando se arrecadou US$ 49.255.394,00 contra os US$ 43.300.214,00 em 1995 (Benchimol – 1 998).
Ao examinarmos os indicadores da estrutura produtiva do Estado, temos uma sensível diminuição da participação do setor primário na economia, ao contrário do grande incremento do setor secundário.  O setor terciário mantém-se no patamar estável de participação na economia de Roraima.  Dentro do setor terciário tivemos nos últimos anos um crescimento significativo das áreas de transporte e comunicação, instituições financeiras e de outros setores, e uma sensível queda no setor de administração pública.  A Tabela 28 nos mostra estas tendências
TABELA 28  – EVOLUÇÃO DA ESTRUTURA PRODUTIVA DE RORAIMA  (%)

 

SETOR

1 970

1 975

1 980

1 985

1 997(  *)

1 – PRIMÁRIO

33,96

32,88

18,95

15,27

6,33

2 – SECUNDÁRIO   (1)

3,77

6,10

17,19

21,42

23,15

3 – TERCIÁRIO

62,27

61,02

63,86

63,31

70,52

3.1 - Comércio

15,10

14,92

14,94

13,64

14,26

3.2 – Transportes e Comunicação (2)

3,77

4,07

3,89

8,12

9,44

3.3 – Instituições Financeiras

1,89

2,37

3,41

6,22

7,76

3.4 – Administrações Públicas

32,08

26,44

22,74

17,28

17,71

3.5 – Aluguéis

5,66

6,44

7,40

8,49

10,10

3.6 – Outros Serviços

3,77

6,78

11,48

9,56

11,25

TOTAL

100,00

100,00

100,00

100,00

100,00

Fonte IBGE
(*) : Estimativa : Coeficiente de correlação

  1. : Excluindo os serviços de utilidade pública e indústria da construção
  2. : Excluindo os transportes aéreos e os departamentos de transporte rodoviário

 
Quanto à atividade agrícola, temos ainda o arroz como o produto de maior importância, sendo praticamente a única cultura que teve um crescimento satisfatório nos últimos anos, independentemente do nítido decréscimo de seu rendimento, que pode ter duas explicações: uma é a causada pela diminuição da aplicação de insumos agrícolas devido às constantes altas de preços, diminuição da fertilidade dos solos, deficiência de mecanização e falta de sementes selecionadas;  a outra causa somente poderia ser a sonegação fiscal.
A última hipótese pode ter lógica quando observamos um rendimento declarado no ano de 2 000 de 2.698 Kg / ha, enquanto que na composição de custos normais de uma lavoura de arroz irrigado em Roraima são necessários por cada hectare valores equivalentes a 5.000 quilos de arroz. Segundo levantamentos feitos junto aos produtores tradicionais no Estado, a produção média atual varia de 6.500 a 7.000 Kg / ha, sendo uma das mais elevadas do país  Em recentes entrevistas à imprensa local, a Associação dos produtores de arroz de Roraima declarou que a área plantada em 1 999 foi de 9 000 hectares e obteve-se uma produção de 60 000 toneladas, dando portanto um rendimento de 6 600 Kg por hectare.
A Tabela 29 nos mostra a evolução da produção de arroz no Estado de Roraima.

TABELA 29 – PRODUÇÃO DE ARROZ  NO ESTADO DE RORAIMA

 

      ANOS

ÁREA COLHIDA

PRODUÇÃO FÍSICA

RENDIMENTO

PRODUÇÃO PER CAPITA

            ha

ton

 Kg/ha

    Kg/hab

1 988

7.218

12.375

1.714

74,95

1 989

6.630

16.082

2.426

88,85

1 990

6.486

11.858

1.828

59,74

1 991

7.500

20.200

2.693

93,09

1 992

9.900

25.930

2.619

117,33

1 993

9.500

34.500

3.632

152,65

1 994

10.800

36.060

3.339

155,43

1 995

15.675

49.540

3.160

207,28

1 996

11.940

34.889

2.922

141,18

1 997

13.400

36.150

2.698

146,28

       1 999 (* )

9.000

60.000

6.600

224,68

2 000

15.000

50.850

3.281

156,87

(*)  : Fonte : Associação dos produtores de arroz de Roraima                   Fonte: IBGE
                                                                                    
Com relação à produção de alimentos pela atividade agropecuária a situação tende a tornar-se bastante crítica em Roraima.  Análise do IBGE em julho de 1999 mostrava que a população dobrou no período de 1 985 a 1 998, a produção agropecuária cresceu somente 28 %. neste mesmo período.   Com exceção do arroz a maioria dos produtos agropecuários não acompanhou o percentual de crescimento populacional: a produção de frangos decresceu 15 % de 1997 para 1998; o milho atendeu somente 30 % da demanda, principalmente para a criação de frangos, sendo 70 % do volume importado de outros estados brasileiros e a farinha de mandioca continua a ser importada cada vez mais de outros estados amazônicos.
Roraima, que foi tradicionalmente até a década de 60 um grande fornecedor de carne bovina para Manaus e Sul da Venezuela, além de folgada auto-suficiência do seu consumo interno, passa na época atual a ter um papel totalmente oposto.  Por uma série de problemas o rebanho diminui dia a dia, com o mercado consumidor de Boa Vista já recebendo carne de outros estados brasileiros tais como Mato Grosso, Rondônia e Pará.
A Tabela 30 nos dá uma idéia da evolução do rebanho bovino no período de 1988 a 1997.
TABELA 30 – EVOLUÇÃO DO REBANHO BOVINO EM RORAIMA


ANOS

POPULAÇÃO HUMANA
1.000 HBTS.

REBANHO BOVINO
1.000 CABEÇAS

ÍNDICE: CABEÇAS DE GADO  / HABITANTES 

1 988

165

377

2,28

1 989

181

397

2,19

1 990

198

370

1,87

1 991

218

346

1,59

1 992

226

349

1,54

1 993

233

352

1,51

1 994

238

248

1,04

1 995

243

267

1,10

1 996

217

399

1,84

1 997  *

218

330

1,51

* : ESTIMATIVA                                                                                                                      FONTE : IBGE

 

Quanto à exploração dos recursos naturais para fins econômicos, temos atualmente um acréscimo significativo, principalmente nos produtos de origem vegetal, implicando isto consequentemente numa degradação ambiental, já que não existem até o momento no Estado programas de reposição florestal ou um sistemático e generalizado cultivo manejado de espécies  nativas úteis.  A Tabela 31 mostra a evolução da produção extrativa vegetal declarada no Estado de Roraima no período entre 1 988 e 1 992.

 

 

 

 

TABELA 31 – PRODUÇÃO EXTRATIVA DE ORIGEM VEGETAL EM
                          RORAIMA

ANOS

CARVÃO VEGETAL

LENHA

MADEIRA EM TORA

PRODUÇÃO PER CAPITA

CARVÃO VEGETAL

LENHA

MADEIRA EM TORA

ton

Kg/hab

M³/hab

M³/hab

1 988

34

61.329

56.003

0,21

0,37

0,34

1 989

175

69.364

37.273

0,97

0,38

0,21

1 990

28

30.827

33.607

0,14

0,16

0,17

1 991

104

53.640

35.897

0,48

0,25

0,16

1 992

191

71.982

37.650

0,85

0,32

0,17

                                                                                                                                                Fonte : IBGE

A atividade industrial é bastante incipiente, não existindo indústrias de porte. As pequenas indústrias de beneficiamento de madeira, serrarias, movelaria, engarrafadora de refrigerantes, fábrica de calçados, beneficiamento de grãos, serralherias, micro empresa de alimentos, etc. vão fazer parte do modesto universo desta atividade.
A atividade de construção civil teve um grande desenvolvimento na década passada e agora está bastante prejudicada pela ausência de grandes obras governamentais e pela recessão das obras particulares.

 

 

 

6.3  - USO  DA TERRA ATUAL

 

Roraima tem uma situação de uso da terra  totalmente diferente do resto do País,  de desconhecimento total da maior parte da população brasileira.
Para muitos analistas, caso não houvesse a atual ajuda do governo federal, o Estado não poderia ter sido criado, devido as suas e condições de inviabilidade territorial ao seu desenvolvimento econômico e social.
O aspecto de não disponibilidade de áreas com recursos naturais para desenvolvimento do Estado é sem dúvida o maior desafio de Roraima,  sendo proposição de alternativas  para viabilizar o Estado  nesta situação  uma das maiores preocupações deste trabalho  aqui apresentado.
O Estado de Roraima tem praticamente 63% de sua área física bloqueada ao desenvolvimento.
Inicialmente temos as áreas institucionais que ultrapassam a mais da metade do Estado.
Somadas a estas vamos ter por volta de 17.600 Km2 (7,82% do Estado) composto por áreas sujeitas a uma quase permanente inundação. Ao considerarmos as áreas compostas por superfícies rochosas e litossolos dentro do espaço disponível para desenvolvimento iremos retirar aproximadamente 5.800 Km2 (61,63% do Estado) de áreas bloqueadas à atividade econômica tradicional. A tabela 32 demonstra  esta situação.
Outro aspecto que deve ser levado em consideração  no cálculo da  área do Estado  é a supressão de aproximadamente 5.000 quilômetros quadrados  de seu território em função dos ajustes fronteiriços que deverão ser efetuados com a Venezuela .

 

TABELA 32 -  ATUAL  USO  DA TERRA EM RORAIMA – SET /  1999

 

 

ÁREA TOTAL DO ESTADO

Km²
220.017,00

%
100,00

OBS
1

 

ÁREAS INSTITUCIONAIS

115 160,15

  52,34

2,3,4

 

ÁREAS PERMANENTEMENTE ALAGADAS, FORA DAS ÁREAS INSTITUCIONAIS

  17.600,00

  8,00

5

 

ÁREAS ROCHOSAS  , FORA DAS ÁREAS INSTITUCIONAIS

    5.800,00

  2,64

5

 

TOTAL DE ÁREAS CONGELADAS AO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE RORAIMA

 

138 560,15

 

62,98

 

-

 

TOTAL DE ÁREAS DISPONÍVEIS AO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DE RORAIMA

 

  81 456,88

 

37,02

 

-

 

FONTES   :

 1 – ÁREA OFICIAL – IBGE :............................. 225.017,00 Km²

                              ÁREA DE AJUSTE FRONTEIRIÇO
                              COM A VENEZUELA  (CPRM ).................      5.000,00 Km²
                              ÁREA  ADOTADA NOS CÁLCULOS :....... 220.017,00 Km²

         2 - FUNAI
         3 - MINISTÉRIO DO EXÉRCITO              
         4 - IBAMA
         5 - ESTIMATIVAS  CPRM

 

O problema torna-se mais crítico ainda quando formos ver a situação dos solos agrícolas  das áreas não bloqueadas que apresentam aptidões deficientes, complicada pela situação fundiária atual, onde a quase totalidade da área remanescente ainda está sob propriedade da União (INCRA). Permeando todas estas áreas temos uma grande extensão de aproximadamente 19.200Km2 (8,53% do Estado) ocupada por floresta amazônica densa, fora das áreas institucionais, sendo considerada pelo IBAMA como áreas de controle rígido, existindo sérios entraves legais para o seu aproveitamento.
Em Roraima não existem situações tão expressivas que exijam uma reforma agrária, o que é necessário no Estado é uma regularização fundiária e definição institucional de áreas indígenas e não indígenas.
Para melhor termos idéia espacial da situação do Estado temos a  Ilustração  37

 

 

6.3.1  – Áreas Institucionais

Roraima é sem dúvida o Estado Brasileiro com maior porcentagem de seu território congelado ao processo de desenvolvimento devido às áreas institucionais aí existentes. Mais de 50% do Estado é composto pelas diversas áreas institucionais (FUNAI, IBAMA e Ministério da Defesa - Exército).
A tabela 33 nos detalha a distribuição por instituição federal das diversas áreas institucionais, tipificadas e quantificadas.

 

 

 

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