Utilizando-se dos critérios: Conhecimento detalhado do espaço geográfico do estado, decisão política e estudos indicadores realizados sobre o estado até 1991. Escala: 1:250.000.
C. Juncionamento dos Níveis I e II
Adequando as áreas definidas localmente como prioritárias às informações regionais do universo econômico, geopolítico e locacional.
2.2.4 - Fluxo Básico de Implementação
Na Implementação do ZEE/RR temos as seguintes etapas básicas:
A - Gênese do Projeto
B - Planejamento do Trabalho
C - Diagnóstico Ambiental
D- Estabelecimento de Cenários (prognósticos)
E - Estabelecimento de diretrizes de uso dos recursos naturais e do espaço geográfico.
F - Implementação do Zoneamento Ecológico-Econômico.
A figura 13 mostrada a seguir descreve o fluxo básico do ZEE/RR.
FIGURA 13- ZONEAMENTO ECOLÓGICO ECONÔMICO DO ESTADO DE RORAIMA
FLUXO BÁSICO
Planejamento
Gênese do Projeto
|
Diagnóstico Ambiental
Estabelecimento de Cenários
|
Área Prioritária 1
Área Prioritária 10
Resto do Estado não comprometido por
Áreas Indígenas
Área de Preservação Ecológica |
Estabelecimento de Diretrizes de Uso
Elaboração de Propostas Para Possível Futuro Uso |
Implementação do Zoneamento Ecológico-Econômico |
O ZEE/RR tem no seu Fluxo Básico de Implementação as seguintes atividades:
A. Gênese do Projeto
1. Institucionalização pelo Governo do Estado de estrutura responsável pela execução do ZEE.
2. Definição e classificação das áreas prioritárias para o ZEE em função de definição política e disponibilidade de recursos.
3. Viabilização de recursos humanos e financeiros.
4. Implantação física do projeto.
B. Planejamento do Trabalho
1. Avaliação das aspirações, pressões e necessidades da comunidade, políticos, empresários e Governo.
2. Avaliação em macro escala dos principais problemas de recursos naturais e atividades econômicas do Estado.
3. Avaliação preliminar das áreas mais prioritárias para a elaboração do ZEE.
4. Adequação administrativa e financeira das propostas a serem apresentadas.
5. Desenvolvimento de procedimentos metodológicos básicos a serem adotados.
C. Diagnóstico Ambiental Detalhado das Áreas Prioritárias Definindo:
1. Estratégias para o seu desenvolvimento ou conservação/preconservação.
2. Análise de sua significação quanto à importância sócio-econômica, ecológica e política.
3. Localização e definição de áreas criticas, com o estabelecimento de medidas controladoras, recuperadoras ou mitigadoras.
D. Estabelecimento de Cenários (prognósticos), considerando-se:
1. Projeções de ações representativas cotejando-as com o diagnóstico atual da região.
2. Simulação dos efeitos das ações propostas sobre o meio atual sob diversas óticas (otimista, normal e pessimista)
3. Quantificação e representação gráfica/cartográfica dos efeitos ambientais.
4. Avaliação dos impactos (positivos e negativos) tanto no âmbito local como regional, bem como medidas para seu incremento, minimização ou supressão (custos/benefícios).
E. Estabelecimento de diretrizes de uso dos recursos naturais e do espaço geográfico, realizando-se:
1. Estabelecimento de modelos individualizados das potencialidades e limitações do meio às ações padrões.
2. Realização de modelagens padrões para as alternativas locacionais das ações com a sua ponderação com o impacto ambiental.
3. Definir os usos e suas compatibilidades ambientais e sua viabilidade econômica.
4. Divulgação e conscientização pública das diretrizes estabelecidas para uso dos recursos e do espaço geográfico.
5. Encaminhamento ao Governador para apreciação e proposição à Assembléia Legislativa para aprovação legal.
6. Condensação das diretrizes em legislação para a sua aprovação.
7. Aplicação e fiscalização da legislação.
F. Implementação do Zoneamento Ecológico-Econômico adequando-se às seguintes etapas:
1. Discussões com as comunidades envolvidas.
2. Divulgação e conscientização pública das diretrizes para uso dos recursos naturais e do espaço geográfico.
3. Montagem de documento técnico jurídico.
4. Apresentação ao Governador do Estado para apreciação e encaminhamento à Assembléia Legislativa para aprovação legal.
5. Condensação das diretrizes em legislação.
6. Aplicação e fiscalização da legislação.
7. Atualização periódica do Zoneamento (caso necessário).
2.2.5- Metodologia Geral
2.2.5.1- No Planejamento do Trabalho
2.2.5.2- Instalação do Projeto
2.2.5.3- Treinamento Técnico Especializado da Equipe
A- Fora do Estado, em centros especializados.
B- Vinda de instrutores externos a Roraima.
C- Treinamento em serviço (campo).
2.2.5.4- Na Execução do Trabalho
2.2.5.5- Na Elaboração do Relatório
A- Levantamento cartográfico e bibliográfico (material a ser adquirido).
- Imagens de satélite
- Cartas planimétricas e planialtimétricas.
B- Trabalhos de escritório
- Desenhos técnicos e cartográficos
- Elaboração de relatórios
- Digitação e datilografia
- Apoio administrativo geral
C- Trabalhos de campo
- Sobrevôos
- Coleta de amostras
- Entrevistas
- Documentação fotográfica
- Mapeamento expedito
D- Consolidação dos temas
- Trabalho de gabinete
- Processamento de dados
- Cartografia básica
- Reuniões técnicas
- Seminários
- Relatórios
E- Relatório final
- Elaboração técnica
- Discussões e revisões
- Apresentação
2.2.5.6 - Na Montagem Final do Zoneamento
3- CARACTERIZAÇÃO AMBIENTAL (DIAGNÓSTICO) DA BACIA DO RIO COTINGO
3.1- GENERALIDADES
3.2- LOCALIZAÇÃO DA ÁREA DE ESTUDO
3.2.1- Generalidades
O Estado de Roraima localiza-se geograficamente no extremo setentrional do Brasil, com limites internacionais com a Venezuela ao Norte e Oeste, e República Cooperativista da Guiana a Norte e Leste. Está compreendido pelas coordenadas geográficas entre 5º 15’ Latitude Norte e 1º 30’ Latitude Sul e 59º 30’ e 65º 00’ de Longitude Oeste de Grenwich, tendo sua maior porção territorial no hemisfério Norte.
Possui uma área de 230.104 Km2, com grandes geossistemas significativos da Amazônia: a Selva Equatorial Densa, Savanas, Matas de Transição, Várzeas, Alagadiços, Campos, Matas de Encosta, Campinaranas, Refúgios Paleoclimáticos, etc , o que exige uma variedade muito grande de alternativas tecnológicas para o correto aproveitamento econômico que não ponha em risco estas áreas, muitas vezes de estabilidade ecológica desconhecida.
Quanto ao espaço para as ações econômicas, o Estado possui mais da metade de seu território comprometido por áreas institucionais, o que irá influenciar bastante os produtos finais deste Zoneamento Ecológico-Econômico.
3.2.2- Localização da Bacia do Rio Cotingo
A Bacia do Rio Cotingo está compreendida pelos seguinte pontos extremos e com as respectivas coordenadas geográficas :
Extremo Norte: Monte Caburaí: Lat.: 05º 16’ 35” N
Long.: 60º 12’ 26” WE
Extremo Sul: Foz do Rio Cotingo no Rio Surumu: Lat.: 03º 54’ 25” N
Long.: 60º 31’ 12” WE
Extremo Leste: Cabeceiras do Igarapé do Almoço: Lat.: 04º 19’ 30” N
Long.: 60º 06’ 02” WE
Extremo Oeste: Cabeceira do Rio Quinô-Serra do Arai: Lat.: 04º 33’ 02”N
Long.:60º57’45”WE
A Bacia do Rio Cotingo abrange área parcial de dois Municípios do Estado de Roraima: Boa Vista e Normandia, seguindo o seu curso principal como fronteira entre estes dois Municípios.
A cabeceira do Rio Cotingo situa-se no Monte Roraima, o ponto mais alto do Estado (2.875m) e as cabeceiras do Rio Panari vão estar nas vertentes do Monte Caburaí, ponto mais setentrional do Brasil(1.456m).
A Figura 14 vai nos dar uma idéia da localização da Bacia do Rio Cotingo.
FIGURA 14 - LOCALIZAÇÃO DA BACIA DO RIO COTINGO
3.2.3- Base Cartográfica
Como material básico foram utilizadas as seguintes bases cartográfica:
3.2.3.1-Cartas Planimétricas 1:250.000 (Fig.15)
IBGE - Projeto RADAMBRASIL
Folhas:Vila Surumu NB. 20 - Z-D
Uraricoera NA.. 20 - X-B
Monte Roraima NA.. 20 - Z-B
3.2.3.2- Cartas Planialtimétricas 1:100.000 ( Fig. 16 )
IBGE
Folhas:Vila Pereira - MI - 14/ NB 20- Z - D V
Rio Viruquim - MI - 15/NB 20- Z - D VI
Rio Parimé - MI - 27/
Rio Surumu - MI - 28
Monte Roraima - NB. 20 - Z - D II
Monte Caburaí - NB. 20 - Z - B - VI
Rio Quinô - MI - 4
Rio Cotingo
3.2.3.3- Cartas Imagem 1:250.000
4º DL - MX
Folhas: Monte Roraima - NB. 20 - Z B e NB - 21 - Y.A
Vila Surumu - NB. 20 - Z - D
Uraricoera - NA. 20 - X - B
FIGURA 15 - FOLHAS RADAMBRASIL (1:250.000)
LOCALIZAÇÃO DAS FOLHAS SURUMU, URARICOERA E MONTE RORAIMA.
FIGURA 16 - FOLHAS PLANIALTIMÉTRICAS - IBGE - ESCALA (1:100.000)