Bacia do Rio Cotingo

 

 

1.5.3 - A Legislação Estadual sobre Proteção Ambiental

A Lei  complementar N.º 007 de 26/agosto/1994 que institui o código de Proteção ao Meio Ambiente para a administração da qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e uso adequado dos Recursos Naturais do Estado de Roraima em seu capítulo III- do Planejamento e Zoneamento Ambiental contempla de alguma forma diretrizes para execução de um Zoneamento Ecológico-Econômico.

 

CAPÍTULO III - Do Planejamento e Zoneamento Ambiental

ART. 17 - O Planejamento e o Zoneamento Ambiental visando a Compatibilização do Desenvolvimento com Proteção do Meio Ambiente, atenderão aos seguintes princípios:
I- As diretrizes, planos e programas, aprovados mediante instrumentos norma-sistema, serão determinantes para o Sistema Estadual de Meio Ambiente.

II- O planejamento ambiental deverá coordenar as atividades dos diferentes órgãos e entidades do Sistema Estadual de Meio Ambiente.

III- Sempre que possível, as diferentes fases de planejamento atenderão as peculiaridades regionais e locais, relacionados com atividades que causem ou possam causar impacto ambiental.

ART. 18 - O Planejamento Ambiental tem como objetivos:

I- Produzir subsídios para a formação da Política Estadual do Meio Ambiente
II- Articular aspectos  ambientais dos vários  planos, programas e ações, previstos na constituição do Estado, em especial, relacionados com:

O Capítulo IV -  Das áreas de proteção especial e das zonas de reserva Ambiental que  vai englobar  os Artigos 19 a 34 define as diretrizes de uso do solo, fundamentais para o processo de Zoneamento Ecológico- Econômico do Estado.
2- PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

 

2.1- METODOLOGIA

2.1.1- Histórico

A metodologia que foi utilizada pela equipe do ZEE/RR baseia-se em bibliografia e principalmente nas experiências pessoais anteriores dos seus técnicos.
O ZEE/RR ficou na dependência de orientações  metodológicas da SAE e principalmente no aguardo do Diagnóstico Global para a Amazônia Legal que deveria ter sido elaborado pelo IBGE, entregue preliminarmente em junho/1993, ainda sem uma versão definitiva. Este Diagnóstico conforme orientação da SAE deveria ser ponto de partida para os estudos específicos. Em função da ausência deste estudo, o ZEE/RR partiu para o desenvolvimento do projeto utilizando-se das informações já  existentes no Estado e em outros órgãos (SUDAM, CPRM).
Como análises preliminares foram examinados diversos enfoques metodológicos implantados em estudos equivalentes em outros estados da Amazônia brasileira, dos quais se destacam o PMACI - Projeto de Proteção do Meio Ambiente e das Comunidades Indígenas (IBGE), o Diagnóstico Ambiental para o ZEE do Pará  (IDESP), independente destas consultas, tem-se utilizado trabalhos da SAE relativo à análise dos patamares metodológicos mínimos para o ZEE.

 

2.1.1.1-PMACI - Projeto de Proteção do Meio Ambiente e das Comunidades Indígenas

Este projeto foi desenvolvido pelo Instituto de Planejamento Econômico e Social IPEA/PLAN, visando a orientação da ocupação da  área de influência direta e indireta  da BR-264. Neste trabalho o IBGE desenvolveu o levantamento de recursos ambientais e de aspectos sócio-econômicos da organização do espaço na  área do PMACI.
O trabalho do IBGE é de extrema utilidade para o ZEE dos Estados Amazônicos devido à metodologia muito bem organizada e conduzida no decorrer do trabalho.
Como critérios para o zoneamento geoambiental temos a análise da estrutura e dinâmica sócio-econômica, a descrição das pressões das atividades antrópicas e a conclusão com subsídios para um plano de ordenação que se enquadram muito bem nos patamares metodológicos mínimos aceitáveis para o Zoneamento Ecológico-Econômico. 
A figura 04 demonstra o Roteiro Metodológico seguido pelo PMACI.

 

 

FIGURA 04 - PMACI - ROTEIRO METODOLÓGICO

 


                                                       Objetivo de
                                                           Estudo

 

 


Informações Básicas
Levantamentos

 

Cartografia
Cartas-Base

 

Dados
Complementares

 

Bibliografia
Cartas
Estatísticas
Interpretação de Imagens e Fotos
Controle de Campo

 

 

 


Parâmetros
Pluviométricos
Balanço Hídrico

 

 

Litoestrutura
e Formações Superficiais

 

Morfologia/Drenagem
Processos Morfogenéticos

 

Propriedades Físicas
e Químicas dos Solos

 

Regiões Fitoecológicas
Formações Vegetais

 

Processos e Fato-
res de Organização
do Espaço

 

 


Associações
Morfopedológicas

 

 

Cobertura
Vegetal

 


 

Exploração Antrópica

 

 


Zoneamento Geoambiental

 

 

 


Categorias e Hierarquias das Unidades Geoambientais

 

 

Estruturas de Uso dos Solos

 


Diagnóstico,
                                             Potencialidades,                          Proposições
Problemas

 

                                                                                                                                                               

 

 

2.1.1.2 - IDESP - Instituto de Desenvolvimento Econômico e  Social do Pará

Dentre as instituições existentes na Amazônia, o IDESP ‚ o que vai possuir maior experiência em Planejamento Regional, tanto devido a equipe especializada  como principalmente quanto as metodologias aí desenvolvidas.
Na elaboração do diagnóstico global para o ZEE do Estado do Pará  temos a divisão mostrada a seguir, na Figura 05, que leva ao fluxo metodológico do ZEE do Estado do Pará.

 

FIGURA 05 - FLUXO METODOLÓGICO DO ZEE-PARÁ

 

MEIO

 

FÍSICO

 - Geologia
 - Geomorfologia
 - Aptidão Agrícola

 

BIOGEOFÍSICO

 

BIOLÓGICO

 - Florestas e outros tipos           de vegetação   
 - Fauna

 

 

 

MEIO SÓCIO-ECONÔMICO

ESTRUTURA

PRODUTIVA

 - Setor Primário
 - Setor Secundário
 - Setor Terciário

 

 

 

ESTRUTURA 

FUNDIÁRIA 

E ÁREAS    INDÍGENAS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O IDESP adota como análise e síntese do diagnóstico o fluxo mostrado na Figura 06.

 

FIGURA 06 - FLUXO METODOLÓGICO DO IDESP - PARÁ

 


Síntese do Meio
Biofísico

 

Macrozoneamento Econômico (*)

 

 

 

 

Análise Retrospectiva
- Política
- Energia
- Transporte
- Grandes projetos

 

Cenários
Sócio-Econômicos Alternativos
para 2.010

 

 

Síntese dos Elementos Internos

 

Zoneamento
Ecológico-Econômico

 

 

    COMO VARIÁVEIS PARA O MACROZONEAMENTO ECOLÓGICO O IDESP CONSIDERA:

- Domínios morfoestruturais
- Jazidas e/ou depósitos minerais
- Hidrovias, rodovias (existentes, projetadas)
- Pistas de pouso
- Centros populacionais
- Áreas indígenas (classificadas por situação jurídica e etnias)
- Áreas produtivas (setor primário e secundário)
- Projetos de Governo(grandes projetos)
- Potencial florestal e vegetação campestre
- Recursos hídricos (volumes disponíveis, potencial hidrelétrico)
- Unidades de conservação(classificação, situação  legal)
- Conflitos fundiários/posse de terra
- Projetos de colonização (atuais e futuros)
- Infra-estrutura de comunicações
- Riscos de erosão, desmoronamentos e degradação ambiental.

 

 

2.2 - FLUXO METODOLÓGICO

2.2.1 - Aspectos Gerais

Os estudos básicos relativo ao ZEE/RR são feitos de maneira que permitam compor uma visão holística dos cenários atuais e futuros que serão estabelecidos.
Para tanto, desde a padronização e integração das metodologias de coleta e tratamento dos dados básicos até os estudos de prognósticos através de cenários deverão ser utilizadas metodologias específicas, de caráter multidisciplinar, que tenham a mesma linguagem e que possam ser facilmente adequadas e absorvidas pelos diversos segmentos que colocarão em prática o ZEE/RR.
Pela complexidade global dos problemas analisados é necessário um amplo diagnóstico de todas as variáveis ambientais possíveis de serem obtidas, que abordarão os seguintes campos:

Meio Físico: Geologia,  Geomorfologia, Pedologia, Hidrologia,  Meteorologia,  Climatologia, Hidrografia, Geossistemas.

Meio Biológico: Vegetação, Ecossistemas Significativos, Fauna.

Meio Sócio-Econômico-Cultural: Demografia, Produção, Infra-estrutura Econômica e Social, Qualidade de Vida, Processos de ocupação espacial.

A análise integrada dos dados básicos permitirá a identificação de sistemas ambientais significativos com áreas potencialmente exploráveis ou até áreas desaconselhadas de utilização a curto prazo, devido insuficiência de conhecimentos sobre sua autosustentabilidade ou inexistência de tecnologia disponível, além de unidades de conservação ou de pré-conservação.
A Figura 07 mostra a Seqüência Metodológica Básica do ZEE-RR. A seguir são mostrados os quadros com as atividades que são desenvolvidas em cada área de trabalho.

 

 

 

 

 

 

FIGURA 07 - ZEE-RR  SEQÜÊNCIA METODOLÓGICA BÁSICA

 

 


PESQUISA E ORDENA-
MENTO DAS INFOR-
MAÇÕES JÁ EXISTENTES

 

PROMOVER  A UNIFICAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DAS VARIÁVEIS FÍSICAS, BIOLÓGICAS E SÓCIO-ECONÔMICAS-CULTURAIS POR SISTEMAS MUITAS VEZES ESTANQUES.

TRABALHOS DE
CAMPO

 

 

ELABORAÇÃO DE 
DIAGNÓSTICO

 

 

 

PARTIR DA BASE MUNICIPAL DETALHADA DE DADOS E ASPIRAÇÕES PARA CHEGAR-SE AO NÍVEL  REGIONAL, USANDO-SE SEMPRE QUE POSSÍVEL TÉCNICOS COM VIVÊNCIA REGIONAL ESPECÍFICA.

 

 

 

ESTABELECIMENTO
DE CENÁRIOS
(PROGNÓSTICOS)

 

PROCURAR DESENVOLVER FORMAS DE ESTABELECER E REPRESENTAR AS POTENCIALIDADES E LIMITAÇÕES  DAS ÁREAS DE ESTUDOS ATRAVÉS DE MODELOS E MATRIZES DE INTERRELAÇÕES DAS VARIÁVEIS BEM COMO NA UTILIZAÇÃO DE REPRESENTAÇÕES CARTOGRÁFICAS EFICIENTES.

 

ESTABELECIMENTO DE
DIRETRIZES DE USO DOS RECURSOS E DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

 

EFETUAR-SE O PERFEITO CRUZAMENTO DOS DADOS DO DIAGNÓSTICO COM OS CENÁRIOS FUTUROS DENTRO DAS ASPIRAÇÕES DOS ENVOLVIDOS NO PROCESSO DENTRO DE UMA ANÁLISE POLÍTICA E COM O RESPALDO DA LEGISLAÇÃO ATUAL.

 

 

 

 

 

FIGURA 08 - ZEE-RR ATIVIDADE 1

 

 

PESQUISA E ORDENAMENTO DAS INFORMAÇÕES JÁ          EXISTENTES

 

BIBLIOTECAS PÚBLICAS E PRIVADAS

BANCO DE DADOS

ENTREVISTAS

ARQUIVOS

RELATÓRIOS OFICIAIS E PRIVADOS

SENSORIAMENTO REMOTO

DOCUMENTAÇÃO CARTOGRÁFICA

 

 

FIGURA 09 - ZEE-RR - ATIVIDADE 2

 

 
TRABALHOS DE CAMPO

 

CHECAGEM E DETALHAMENTO DE INFORMAÇÕES JÁ EXISTENTE

COLETA DE  AMOSTRAS - MONITORAGEM

LEVANTAMENTO DE DADOS

ENTREVISTAS

DOCUMENTAÇÃO VISUAL

ESTABELECIMENTO DE PADRÕES PARA SENSORIAMENTO REMOTO

 

 

 

 

 

 

FIGURA 10: ZEE-RR - ATIVIDADE  3

 

ELABORAÇÃO DE DIAGNÓSTICO

 

UNIFICAÇÃO E TRATAMENTO INTEGRADO DAS VARIÁVEIS FÍSICAS BIOLÓGICAS E   SÓCIO-ECONÔMICO-CULTURAIS

ORGANIZAÇÃO, PROCESSAMENTO E INTERPRETAÇÃO DAS INFORMAÇÕES OBTIDAS

ANÁLISE DE TENDÊNCIAS DOS PARÂMETROS LINEARES E INTERATIVOS

ELABORAÇÃO DE MATRIZES DE CORRELAÇÃO DAS VARIÁVEIS

REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA EFICIENTE

 

 

FIGURA 11: ZEE-RR - ATIVIDADE 4

 

 ESTABELECIMENTO DE CENÁRIOS
                      [ P R O G  N Ó S T I C O  ]

 

PROJEÇÕES DE AÇÕES REPRESENTATIVAS COTEJANDO-AS COM O DIAGNÓSTICOS ATUAL DA REGIÃO

SIMULAÇÃO DOS EFEITOS DAS AÇÕES PROPOSTAS SOBRE O MEIO ATUAL   SOB DIVERSAS ÓTICAS (OTIMISTA, NORMAL E PESSIMISTA)

QUANTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO GRÁFICA/CARTOGRÁFICA DOS EFEITOS AMBIENTAIS

AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS (POSITIVOS E NEGATIVOS) TANTO NO ÂMBITO LOCAL COMO REGIONAL, BEM COMO MEDIDAS PARA O SEU INCREMENTO, MINIMIZAÇÃO OU SUPRESSÃO (CUSTOS - BENEFÍCIOS)

 

 

 

 

 

 

FIGURA 12: ZEE-RR ATIVIDADE 5

 

 

ESTABELECIMENTO DE DIRETRIZES DE USO DOS RECURSOS NATURAIS E DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

 

 

ESTABELECIMENTO DE MODELOS INDIVIDUALIZADOS DAS POTENCIALIDADE E LIMITAÇÕES DO MEIO ÀS AÇÕES PADRÕES

 

REALIZAÇÃO DE MODELAGENS PADRÕES PARA AS ALTERNATIVAS LOCACIONAIS DAS AÇÕES COM A SUA PONDERAÇÃO DE IMPACTO AMBIENTAL

 

DEFINIR OS USOS E SUAS COMPATIBILIDADES AMBIENTAIS E SUA VIABILIDADE ECONÔMICA

 

DIVULGAÇÃO E CONSCIENTIZAÇÃO PÚBLICA DAS DIRETRIZES ESTABELECIDAS PARA USO DOS RECURSOS E DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

 

ENCAMINHAMENTO AO GOVERNADOR E ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PARA APROVAÇÃO POLÍTICA

 

CONVERSÃO DAS DIRETRIZES EM LEGISLAÇÃO PARA A SUA APROVAÇÃO

 

APLICAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DA LEGISLAÇÃO

 

 

 

 

 

 

2.2.2.  Estratégias de ação

 

 

Quanto à seqüência metodológica:
         
   Diagnóstico ambiental global para o Estado.

   Diagnóstico  detalhado   das áreas prioritárias, selecionadas e hierarquizadas.

   Tratamento dos dados obtidos pelo diagnóstico de  modo  a  adequá-lo para os prognósticos a serem realizados,  inserindo em cenários alternativos de desenvolvimento.

   Avaliação ambiental das intervenções já   processadas  das  áreas prioritárias e proteção  das que serão prognosticadas.         

   Definição de  categorias  de usos permitidos e  proibidos.

   Elaboração de minuta do documento técnico sobre  o zoneamento.
         
   Elaboração  de  minuta de  projeto  de  lei e tramitação Governo-Assembléia Legislativa.
         
   Promulgação e divulgação do Zoneamento Ecológico-Econômico (Mapas e Textos).
        
   Aplicação e fiscalização da legislação.
          
   Retroalimentação e  atualização periódicas do  Zoneamento.

         
Quanto à área (Diagnóstico Global do Estado)

Nesta etapa serão levantados, classificados e analisados todos os dados e estudos disponíveis sobre Roraima, o que nos permitirá  ter o perfil ambiental do Estado, em escalas que variam de 1:2.500.000 a 1:1.000.000. O diagnóstico ambiental da Amazônia 1:2.500.000 sendo finalizado pelo IBGE, ainda não divulgado até esta data, deveria servir  de importante vetor direcionador para o ZEE/RR. Os dados preliminares do Censo Demográfico de 1991 darão a base fundamental da ocupação e organização do espaço que é a população.
Numa caracterização mais detalhada das áreas eleitas como prioritárias no Estado, a  área da Bacia do Cotingo será  a primeira a ser estudada nos anos de 1993/94, a escala foi  de 1:250.000 no detalhamento geral e nos pontos críticos ou de alto interesse a escala poderá chegar a 1:100.000.
Quanto á Capacitação Técnica

Em paralelo com a execução do Diagnóstico Global do Estado e da montagem da estrutura física operacional, iniciou-se o treinamento dos técnico do Governo que participarão efetivamente do ZEE/RR, através de cursos externos, cursos no próprio Estado e treinamento de serviços em campo.
Estão sendo feitos contratos com os órgãos colaboradores junto à SAE para a execução de tarefas especializadas que permitirão também o treinamento em campo dos técnicos do Estado. Poderão ser contratados pela SAE ou pelo   Governo do Estado,  consultores  especializados    em determinados problemas que não constem nas atribuições e capacitações dos órgãos colaboradores do sistema coordenado pela SAE.

 

2.2.3 - Níveis de Trabalhos Operacionais

A. Diagnóstico Regional do Vale do Rio Branco (Estado de Roraima (I) )        

Escala:
1:2.500.000 - Representação cartográfica de responsabilidade do IBGE - Término junho/93.

Produtos esperados pelo Estado de Roraima:

 

 

 

 

 

 

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